Acidentes em rodovias baianas duplicam em 2022

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O número de acidentes em rodovias baianas duplicaram nos seis primeiros meses de 2022, em comparação ao mesmo período do ano passado. Foi o que revelou o mapeamento da Fundação Dom Cabral com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Neste ano, foram 30.32 acidentes em rodovias federais na Bahia, que significa um aumento de 97%, quase o dobro em relação aos 1.534 acidentes nos seis primeiros meses de 2021.

Na Bahia, a rodovia com mais registros de acidente de 2018 a 2021 é a BR-101, que tem gestão pública e 3.358 casos. A via passa por cidades baianas, como Alagoinhas, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Itabuna, Eunápolis e Teixeira de Freitas.

A segunda da lista é a BR-116. Neste caso, a gestão é dívida entre pública e privada. Na via, foram registrados 2.171 casos no trecho com concessão e 1209 no trecho público. Essa rodovia passa por cidades como Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador e segunda maior cidade do estado.

Ainda segundo o estudo da Fundação Dom Cabral, o risco de ocorrer um acidente em rodovia sob gestão pública é até quatro vezes maior do que em rodovia concedida à iniciativa privada.

Durante o período, foram registrados 264.196 acidentes de trânsito em rodovias sob jurisdição federal, sendo que a incidência desses acidentes foi maior nas rodovias que são administradas pelo Poder Público (79,7%) do que nas rodovias concedidas (20,3%).

Quando se considera a gravidade dos acidentes, a taxa correspondente às rodovias sob gestão pública corresponde a 80,4%, enquanto nas vias concedidas é de 19,6%.

O estado brasileiro que apresenta a maior taxa de acidente e também a maior taxa de severidade [gravidade] é o Rio Grande do Sul, seguido pelo Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

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