Animais nos trilhos e onda de furtos de cabos desencadeiam paralisações semanais no metrô de Salvador

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Foto: Divulgação

Fonte: Metro1

A promessa de cruzar o trajeto entre a estação Aeroporto, em Lauro de Freitas, e a estação Lapa, no Centro de Salvador, em cerca de 30 minutos tem esbarrado em alguns desafios no trilho do metrô soteropolitano. Só no primeiro semestre deste ano, a média de ocorrências de furto de cabos que impactam o funcionamento do modal foi de pelo menos um caso por semana. 

Ao todo, segundo dados da CCR Metrô Bahia, neste período, foram 197 furtos de cabos, o que representa mais de uma ocorrência por dia. Entre eles, 29 afetaram o funcionamento das linhas neste período. Ao Metro1, a empresa que administra o sistema, informou que, para evitar esses casos, tem realizado rondas estratégicas, implementado barreiras e investido em sistemas de alerta de intrusão. 

Mas, além dos furtos de cabos, existiram ainda outras ocorrências, como três episódios em que animais invadiram os trilhos e causaram alterações na operação do modal.

Redução passageiros

Se, por um lado, o tempo levado nos trajetos do metrô tem aumentado por causa dessas ocorrências, por outro, o número de passageiros vem diminuindo desde a pandemia da Covid-19. Em 2019, o modal teve sua maior média de passageiros transportados por dia: 297 mil. Desde então, não conseguiu atingir o índice. No ano passado, a média foi de 260 mil por dia. Já até setembro deste ano, o índice já teve uma queda de 7% quando comparado a 2019. 

Essa queda encontra força na perda de ritmo de obras entregues nos últimos anos. Até o mês de junho, quando foi inaugurada a estação Campinas, foram cinco anos sem novas estações entregues. Um período longo para um modal que teve um crescimento exponencial, com 20 estações lançadas em quatro anos.

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