Em entrevista à Folha de São Paulo, publicada nesta segunda (27), Ciro Gomes (PDT-CE) falou sobre suas aspirações para as eleições presidenciais de 2018 e dos seus possíveis candidatos. O político já concorreu à Presidência da República em 1998 e em 2002.
Ciro Gomes afirma que “não serei vice de ninguém”, principalmente de Lula. Ainda acrescenta que a candidatura do petista irá polarizar o processo e será um desserviço ao país. “Não tenho a menor vontade de ser candidato se o Lula for. Menos em homenagem a ele e mais porque a tendência é ele polarizar o processo. E eu ficar falando de modelo econômico…”.
Em outras eleições, ele apoiou Lula e foi nomeado, em 2006, como ministro da Integração Nacional.
Sobre os possíveis candidatos no próximo ano, Ciro Gomes acredita que Marina Silva “não tem visão administrativa. Hostiliza, no simbólico, o agronegócio, a mineração…” e não apresenta propostas concretas. Apenas uma, a que chama de “aberração”, que é a independência do Banco Central.
Já em relação à popularidade de Bolsonaro, ele credita à ode ao Partido dos Trabalhadores. “Taticamente ele presta ao país um serviço, pois esse eleitorado do antipetismo se concentrava no PSDB”, diz.
O político também emitiu opinião sobre o presidente Michel Temer: “Ele, para além de ser essa coisa constrangedora de chefe de quadrilha, sendo um velho e notório malversador de dinheiros públicos, virou chefe de um governo de patetas”.
Informações Folha de São Paulo
