Elinaldo recebe representantes da Rio Limpo para tratar sobre a preservação do Rio Joanes

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Foto: Nossa Metrópole

O encontro teve como objetivo, discutir medidas necessárias para combater a degradação que atinge o rio e, consequentemente, as vidas que dependem dele.

Demonstrando comprometimento com a causa ambiental e concentrando esforços para conservação dos rios e nascentes de Camaçari e região, o prefeito Elinaldo Araújo, recebeu, na manhã desta sexta-feira (19/5), representantes da Rio Limpo, uma Organização Social de Interesse Público (OSCIP), que há 15 anos trabalha para a preservação do Rio Joanes e seus afluentes. O encontro, que foi intermediado pelo titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Waldy Freitas, teve como objetivo, discutir medidas necessárias para combater a degradação que atinge o rio e, consequentemente, as vidas que dependem dele.

Após ouvir sobre os estudos realizados pela Rio Limpo, que constatam os riscos de extinção, aos quais o Joanes está exposto, solidário, o gestor municipal se colocou à disposição para fortalecer os trabalhos da entidade, pela revitalização do rio. “Esta é uma causa necessária e vital, e vocês podem contar com a gente. Vamos fazer a nossa parte, e esperamos que outros sigam este exemplo, para o bem do nosso rio e de todos”, afirmou Elinaldo.

Diante da afirmativa do prefeito, e satisfeitos com sua receptividade e atenção, os visitantes solicitaram apoio para elaboração de um estudo de limnologia, que deve ser realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para se certificar de que a gestão pode viabilizar o projeto da OSCIP, o chefe do Executivo contou com um parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM), através do procurador-geral Bruno Nova, que fez recomendações e deu orientações, segundo entendimento jurídico.

Indicado pelo prefeito para liderar os trabalhos e agilizar todo o processo, para efetivação da cooperação municipal junto a Rio Limpo, o secretário Waldy Freitas comentou que “esta é uma causa importante, inclusive, do ponto de vista do desenvolvimento econômico e social. Estamos tratando de economia verde. Estar à frente disto, é muito importante e significativo para mim”.

Declarando ter suas esperanças renovadas após reunião com o prefeito, o diretor-executivo da Rio Limpo, Fernando Borba, comentou, que “a questão ambiental no mundo, tem sido muito negligenciada, mas hoje eu saio daqui com alegria, pela receptividade e solidariedade explícita do prefeito, sobre a questão da Bacia do Joanes. Convivendo com a incredibilidade e desinteresse de muitas lideranças políticas, confesso que cheguei desanimado, mas o compromisso que Elinaldo assumiu com a causa, trouxe uma esperança muito forte para nós”.

Atuando como consultor empresarial da Rio Limpo, o sócio-diretor da entidade ambientalista, Cesar Meireles, comentou que o apoio da gestão municipal deve repercutir no futuro, em atrativos para investidores. “Imagino, que é indissociável a ação empresarial da atuação ambiental. Nós temos em Camaçari uma excelência histórica industrial, de produção e resultados, mas o município pode muito mais, pelo seu potencial”, declarou Cesar, que finalizou dizendo, “a atuação tão responsável e tão responsiva do prefeito Elinaldo, é algo que vi poucas vezes na minha vida. O prefeito está de parabéns, e Camaçari também”.

O biólogo e consultor voluntário, Carlos Alberto de Castro, explicou que o Rio Joanes está em seu limite máximo de fornecimento de água, o que para ele, é suficiente para não só Camaçari, mas os municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Dias d’Ávila, Simões Filho, São Sebastião e Candeias, que são abastecidos com cerca de 40% de suas águas, integrarem um consórcio interfederativo, que garanta ações mais efetivas de preservação de sua bacia. “Conseguindo dar andamento nesse projeto, o município de Camaçari vai dar exemplo para as demais cidades da Bahia, e esse exemplo significa aplicar a ciência para conhecer os corpos das nossas águas”, comentou Castro.

Ainda, de acordo com informações do biólogo da equipe, o estudo de limnologia deve ficar pronto, em no mínimo seis meses, e uma vez concluído “o que se segue é a publicação em todas as universidades do mundo, o que deve sensibilizar a comunidade científica internacional e os órgãos ambientais, inclusive do Brasil”, explicou.

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