Morreu nesta segunda-feira (06) em Salvador a chef de cozinha e pedagoga Angélica Moreira, 62 anos, idealizadora do projeto de etnogastronomia Ajeum da Diáspora, no qual recebia convidados para uma refeição de inspiração africana.
Angélica nunca frequentou nenhuma escola de gastronomia, mas aprendeu a cozinhar com as mais velhas de sua família, que eram mestras nessa arte.
Foi com o projeto “Ajeum da Diáspora, uma etnogastronomia afrodiásporica”, que Angélica realizou e participou de inúmeros eventos em Salvador e outros estados brasileiros, como Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, além de ter levado sua culinária ao México, em 2019.
Alternando oficinas, coquetéis e jantares, a chef já recebeu personalidades como a escritora Conceição Evaristo, a ativista Angela Davis, o chef internacional Roblé Ali e a atriz Camila Pitanga.
O terreiro Ilê Axé Opô Afonjá emitiu nota de pesar. “Mulher guerreira, militante social em defesa da justiça social, idealizadora e responsável pelo Projeto de Etnogastronoia Ajeum da Diáspora”, diz a nota da instituição, além de prestar solidariedade aos amigos e familiares de Angélica.
O sepultamento será nesta trça-feira (07) no cemitério Campo Santo, na Federação, mas o horário ainda não foi definido. Angélica estava hospitalizada realizando um tratamento contra um câncer, mas não resistiu e acabou morrendo na manhã desta segunda-feira (06
