Pelo menos dez pessoas por dia são diagnosticadas com sífilis em Salvador

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Foto: Bruno Concha/Secom

Em média, dez pessoas são diagnosticadas com sífilis diariamente em Salvador. A doença, que já foi apontada como uma ‘vingança dos americanos contra os europeus’, por ter se espalhado no continente a partir do final do século XV, continua se multiplicando em grau de epidemia mais de 500 anos depois. No ano passado, o número de novos casos da doença cresceu 40% em Salvador, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Foram 3.625 novos diagnósticos em 2019, contra 2.582 em 2018. De acordo com o Ministério da Saúde, Salvador ocupa a 6ª posição dentre os 100 municípios que respondem por cerca de 60% dos casos de sífilis do país. Apesar da alta em Salvador, houve redução de 6,7% no número de novos diagnósticos em toda a Bahia.

“A sífilis é uma doença muito antiga e a gente está percebendo que ela é uma doença reemergente. Ela é curável, não é difícil de ser tratada, mas a gente está percebendo, no geral, que para todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), está havendo uma diminuição das práticas preventivas, há pouca adesão”, explica a chefe do setor de DST/Aids da SMS, Daniela Cardoso. Em outras palavras, as pessoas, sobretudo o público jovem, não têm usado camisinha.

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