Salvador: Mariene de Castro e Regina Casé são destaques no Diversão de Verão 2019

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O Diversão de Verão 2019 prossegue com programação diversificada em Salvador, com opção de teatro, música, literatura, culinária e outras atividades culturais no Espaço Cultural da Barroquinha, Teatro Gregório de Mattos (TGM) e Casa do Benin até o fim de fevereiro. Dentre os destaques está a estreia do “Recital da Onça na Barroquinha“, solo de Regina Casé a ser apresentado no Espaço Cultural da Barroquinha, nesta quarta (23/01) e quinta-feira (24), nos dias 30 e 31 de janeiro, além de 06 e 07 de fevereiro, sempre às 19h.

O monólogo marca a volta de Regina Casé aos palcos teatrais depois de mais de 25 anos. No enredo, a personagem recebeu convite de Harvard para inventar um novo formato pop para palestras sobre literatura brasileira para estudantes estrangeiros. Ela precisa ensaiar suas propostas antes da viagem, a partir de textos de grandes autores. “Recital da Onça na Barroquinha” é esse “ensaio”.

A platéia tem a tarefa de ajudá-la a escolher os textos mais adequados para essa missão e a enfrentar seu pavor de aeroportos, da imigração americana e do frio congelante do inverno em Harvard. Os ingressos custam R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia).

Já na sexta-feira (25), 08 e 22 de fevereiro, Mariene de Castro volta ao pátio do Espaço Cultural da Barroquinha com o show “Santo de Casa”, sempre às 18h. A sambista promete fazer um passeio por toda a carreira, cantando seus maiores sucessos. O primeiro show da temporada conta com participação de  Elba Ramalho e Filhos de Gandhy, com ingressos a R$ 60 (inteira) e R$30 (meia).

No sábado (26) e domingo (27), “As Feministas de Muzenza – Uma Comedia Afro-Baiana” estará em cartaz no Espaço Cultural da Barroquinha, sempre às 19h. O espetáculo com texto de Aidil Linhares e Cleise Mendes, dirigido por Luis Bandeira e encenado pela Cia. Gente de Teatro da Bahia conta a história da luta de várias mulheres que tentam criar um movimento feminista.

A peça é uma alegoria que critica os costumes e expõe o contexto vivenciado no estado da Bahia a partir de meados da década de 90, quando ocorre o “boom” do turismo centrado em uma ideia de baianidade afrobarroca. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Na Galeria Juarez Paraíso, no Espaço Cultural da Barroquinha, prossegue a exposição Orixás da Bahia, de quarta a domingo, das 14h às 19h. A mostra foi criada em 1973 por D. Elyette Magalhães – mulher de personalidade forte, ideias e visão além do próprio tempo. No ato de criação do Museu da Cidade, em julho de 1973, dedicou uma sala inteira aos orixás, criados pelo artista plástico Alecy Azevedo e acompanhado pela assessoria de Mãe Meninha do Gantois.

São 16 estátuas em tamanho natural de divindades africanas, esculpidas em papel marchê. A curadoria atual tem assinatura do artista visual, cenógrafo, aderecista e figurinista, Maurício Martins, com consultoria religiosa de alguns membros do Terreiro do Gantois. Martins projetou um cenário que promove um diálogo entre elementos da ancestralidade e da contemporaneidade.

Casa de Benin – Neste sábado, às 10h30, a Casa do Benin recebe mais uma edições do “Mestras do Saber – Vivências Percussivas com Mônica Millet“. No encerramento do projeto, acontecerá uma roda percussiva aberta. Para quem gosta de arte, a exposição permanente com obras do acervo pessoal de Pierre Verger está aberta ao público, na Casa do Benin de segunda a sexta, das 9h às 17h.

TGM – Já no TGM, segue aberto ao público o Memorial GREGÓRIOS, de quarta a domingo, das 14h às 19h, com parte do acervo exposto na exposição interativa. Ambientada num circuito dinâmico e criativo, com diversas texturas, composta pela vasta obra creditada a Gregório de Mattos, a mostra propõe criar uma atmosfera seiscentista da Salvador do poeta, por via da iluminação, dos sons, de imagens e objetos que certamente vão transportar os visitantes àqueles tempos em que a capital da Bahia já se fazia majestosa e a mais importante cidade das Américas.

Como parte integrante da exposição, foi destinado um espaço retratando a trajetória da Fundação Gregório de Mattos, criada em 1986 e que, ao longo de três décadas, se firmou como uma instituição importante para alavancar ações e projetos culturais em Salvador. GREGÓRIOS foi o último trabalho assinado pelo artista plástico e cenógrafo Joãozito, e, após seu falecimento, o projeto vem sendo tocado pela viúva e artista plástica Lanussi Pasquali.

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