V Festival de Samba Junino promete esquentar o São João em Salvador

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Na sexta-feira (24/6), dia em que é celebrado o São João, acontece em Salvador o V Festival de Samba Junino, promovido pela Liga do Samba Junino. O projeto foi contemplado na categoria Festival, do Prêmio Samba Junino – Ano IV, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).  O show acontece a partir das 17h, no fim de linha do Garcia, com participação de diversos grupos e celebrando os 50 anos desta manifestação cultural, genuinamente soteropolitana.

O festival reúne os concursos de canção, rainha e melhor grupo, avaliados por uma comissão julgadora e pelo público presente. Outros tópicos julgados são ineditismo das canções, melhor rainha sambadeira e desempenho geral do grupo, levando em consideração o figurino, repertório, rainha e envolvimento do público durante as apresentações.

O V Festival contará com a participação dos grupos Sambão da Mucumg, Samba Fogueirão, Samba Jaké, Samba Neguinho, Samba Duro VS, Hody Bamba, Samba Chama, Sambalança, Off Scalla, Samba Skorpio, Vai Kem Ké, Samba do Índio Tamoios, Samba Dú Papelão, Samba Duro de Terreiro, Samba Chile, Samba Coral, Balão de Ouro, Samba Zumbaê, Samba Tororó, Samba Futuka, Samba do Morro e Samba Leva Eu.

Já no domingo (26), a partir das 16h, durante a apresentação do resultado da apuração, haverá o desfile dos campeões, com os já tradicionais arrastões dos grupos vencedores. A ação acontece na Avenida Almirante Alves Câmara, no Engenho Velho de Brotas.

Para o diretor administrativo e gerente de projetos da Liga do Samba Junino, Vagner Shrek, o Samba Junino é o conservatório de música da periferia. “Nesse ambiente cultural, adultos, jovens e crianças têm o seu primeiro contato com a nossa música, fruto de uma herança ancestral africana”, explica. Para facilitar o acesso do público, o festival e o desfile serão disponibilizados nas redes sociais da Liga do Samba Junino.

Vagner Rocha, gerente de Patrimônio Cultural da FGM, declara que a diversidade e riqueza cultural do Samba Junino revelam que Salvador também tem São João, com identidade própria. “Após dois anos de pandemia, é gratificante ver os grupos voltarem a ocupar as ruas da cidade com seus festivais, arrastões e concursos, demonstrando a força dessa manifestação afro-brasileira que só existe em Salvador”, ressalta.

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