Seduc promove Festa Literária Inclusiva em alusão ao Dia da Consciência Negra

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Foto: SEDUC

A Secretaria da Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria de Inclusão Educacional, promoveu nesta quarta-feira (23/11), no Foyer do Teatro Cidade do Saber, a Festa Literária Inclusiva Preta Cor. Alusivo ao 20 de novembro, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, o evento reuniu diversas linguagens artísticas em um mesmo ambiente, oportunizando aos estudantes da rede pública municipal e ao público em geral o contato com obras e autores de Camaçari, exaltando assim as produções e os artistas locais.

A secretária da Educação, Neurilene Martins, ao interagir com autores e alunos, destacou a essência da iniciativa, que é difundir e valorizar as práticas multiculturais por meio de um encontro literário pautado na diversidade. “Por meio dessa festa literária inclusiva, aproximamos os nossos estudantes da arte local, possibilitando que eles interajam com autores de livros, que apreciem a poesia, a música, as artes visuais, e que reflitam sobre respeito, equidade e cidadania”, observou.

A iniciativa, idealizada e executada pelas professoras Magali Sales e Roberta Ribeiro, que integram a Coordenação de Inclusão Educacional, foi aprovada tanto pelos estudantes quanto pelos autores, expositores, músicos e poetas que participaram da Festa Literária. Ana Carla Gomes, coautora do livro Celebrando Camaçari, elogiou a proposta e agradeceu o convite. “Toda iniciativa que contempla a leitura, o lúdico, a imaginação e o potencial criativo das nossas crianças é muito válido. Nesse evento, além de tudo isso, temos autores negros, do município, dialogando com os nossos jovens sobre a cidade onde vivemos e sobre quem somos”, avaliou.

A presença do Slam das Mulé, com expressividade marcante em forma de poesia, também foi destaque na programação. A slammaster Juliana Vale, de 28 anos, contou que o grupo surgiu para dar voz às mulheres no cenário artístico local, por meio de batalhas poéticas. “Somos um grupo de batalha de poesia falada, feita por mulheres e para mulheres, que surgiu na Praça Abrantes como símbolo da representatividade feminina nesse universo da linguagem poética em nossa cidade”, explicou.

Encantada com tudo o que a Festa Literária Inclusiva oferecia, a estudante Juliana dos Santos, 12 anos, que cursa o 7º ano na Escola Municipal Denise Tavares, fez referência às artes que o tema consciência negra pode inspirar. “Este é um evento muito importante, porque tudo aqui reflete a nossa realidade e nos faz refletir sobre a sociedade e o que ainda precisamos lutar para mudar”, afirmou, ao lado do quadro que mais gostou.

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