Sesp ouve ambulantes do entorno da igreja matriz de Vila de Abrantes

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Foto: Sesp

Em setembro deste ano, o prefeito Elinaldo Araújo assinou diversas ordens de serviços de obras, que vão beneficiar a população da sede e costa do município. Entre as benfeitorias, anunciadas pelo chefe do Executivo, está a 2ª etapa da requalificação da Praça da Matriz, em Vila de Abrantes. Para dialogar com vendedores ambulantes que trabalham, atualmente, no espaço que passará pelas intervenções, que fica ao lado da Igreja do Divino Espírito Santo, técnicos da Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp) promoveram um encontro nesta segunda-feira (30/10), na Prefeitura Avançada da Costa.

Com o objetivo de ouvir os anseios dos ambulantes que trabalham no local, bem como suas sugestões referentes à realocação dos seus pontos comerciais, após o encontro, ficou acordado que a Sesp, que cuida dos trabalhadores informais no município, intermediará um diálogo com as demais pastas envolvidas no processo, a exemplo da Infraestrutura (Seinfra), executora da obra; e do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), que atua na liberação do uso do solo.

Na oportunidade, Namuciés de Souza, responsável pela Diretoria de Ordem Pública (Dirop), setor vinculado à Sesp, pontuou, “fiquem tranquilos, pois suas preocupações e sugestões serão transmitidas para a nossa secretária que, no momento, tem como prioridade verificar, junto com as demais secretarias, um local para realocar vocês”.

O fiscal de serviços públicos, Emerson Macedo, que lida diariamente com os vendedores do comércio informal de Vila de Abrantes e região, falou sobre a importância de atuar respeitando a legislação em vigor, mas, também, observando a situação de cada trabalhador. “A gestão municipal é sensível à causa dos ambulantes, que tiram do seu comércio o sustento de suas famílias. Temos que avaliar todas as possibilidades de realocação ou reordenamento, para que todos sejam contemplados”, pontuou.

Vendedora de beiju, Michele Floquet, 38 anos, moradora da localidade, trabalha em um ponto instalado no entorno da igreja desde 2019. Com expectativa de que os ambulantes possam continuar exercendo suas atividades, explicou que, “somos 16 comerciantes, porém, através de nós, mais de 40 pessoas são beneficiadas, diretamente. Os trabalhadores do comércio informal como nós, também movimentam a economia local e geram renda. Nosso trabalho mantém outros trabalhos ativos, como, por exemplo, os mototaxistas, que fazem as entregas”.

Conhecida por todos os clientes e amigos, por “Tia Cris”, Cristiane Santos, 46 anos, trabalha na região da praça há mais de 13 anos. Fornecendo refeições, petiscos, bebidas e outros produtos alimentícios, a comerciante comentou que, em períodos de alta temporada, consegue empregar até cinco pessoas. “Esse comércio representa tudo para mim, porque é de onde pago as minhas despesas, inclusive a escola do meu filho. Estou com esperança de que tudo seja resolvido e a gente possa continuar trabalhando e garantindo nosso sustento”.

Ao final do encontro, que também contou com a presença da Coordenação de Licenciamento e Fiscalização do Comércio Ambulante (CLFCA), representada por Nely Silva; e o técnico da Sedur, Roberto Amarijo; ficou decidido que, brevemente, um novo encontro deverá acontecer, quando deverá ser apresentado o novo espaço onde os ambulantes deverão continuar suas atividades.

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